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Sobre Rodrigo Portillo

Deste pequeno meu pai queria que meu irmão e eu aprendêssemos computação. nos disponibilizou, desde muito pequenos, 5 ou 6 anos de idade, um MSX da Gradiente, com seu livro com códigos em BASIC, para experimentarmos aquela maravilha. Passando então por 486 e, por fim, um Pentium 3, crescemos sob a expectativa de meu pai, engenheiro em eletrônica, de nos tornar pessoas com um bom conhecimento sobre tecnologias da informação para que pudéssemos criar soluções eficientes para a sociedade. Em 2003, no entanto, entrei para a faculdade de Licenciatura em Educação Artística com Especialização em Artes Cênicas, na UFPE (Universidade Federal de Pernambuco). Um nome grande de um curso que define que eu escolhi uma carreira de humanas, indo de contra até mesmo o que o meu pai queria (que eu fosse para a área de engenharia). Infelizmente, ainda no quinto período, minha mãe estava se separando de meu padrasto, a relação com meu pai não ia bem (como acontece com qualquer adolescente) e meu irmão estava prestes a ter seu filho. Com tudo isso, tive que parar a faculdade para ajudar com as contas de minha mãe, quando comecei a trabalhar em uma gráfica rápida, onde não durei muito, pois em poucos meses eu estaria dando aula em um curso profissionalizante, que na época, até se preocupava com didática. No final do mesmo ano (tinha 19 anos), fui convidado, através de uma amiga, a lecionar um curso livre no NTI (Núcleo de Tecnologia da Informação), na UFPE. Durante quase 5 anos, dei cursos lá, entre acordos de cursos para instituições, treinamento dos funcionários da universidade e extensão para os alunos. Cursos da Suite Adobe, mais CorelDRAW e algumas especificidades para AutoCAD de arquitetura ou para designers de produtos. Nesse período ainda lecionei em vários cursos profissionalizantes, e até em instituições filantrópicas.

Passando muito tempo na área de ensino, resolvi atuar realmente na área de TI. Não apenas como designer, mas também como desenvolvedor web, momento em que estudei e comecei a entender uma nova área que estava surgindo, chamada User Experience, e começando a compreender o que era design de interação. Aprendi a programar em ActionScript 3 e comecei a trabalhar com Flex, a plataforma de onde surgiram os primeiros RIAs. Trabalhei então com o desenvolvimento de sistemas como o Gourmet/EstoqueWeb, da 3LM, onde fui responsável por toda a criação e implementação da parte gráfica, e, logo em seguida, com um projeto de uma empresa em L.A., o Criticality Analyzer, desenvolvido pela RIVELLO MULTIMEDIA CONSULTING para a UBERLYTICS. Este último, fui responsável pela criação e implementação da interface gráfica feita em Flex 4, para Adobe AIR.

Pouco tempo depois, comecei o curso superior de Licenciatura em Computação, na UFRPE, que também tive que deixar por conta de horários. A faculdade ficava longe de meu local de trabalho e o trânsito me impossibilitava chegar no horário (18:30), sendo reprovado em algumas cadeiras por falta (apesar de alguns professores serem mais compreensíveis).

Com isso, me dediquei ao trabalho também na área do design gráfico, com diagramação de diversos livros e revistas institucionais, sites e, depois, mais tarde, voltando a criação de interfaces e sistemas HTML5 e Java, com direito a homologação até de cartão de crédito, como o SAEMP cash e o SAEMP S4.

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